Uma foto vale mais que mil palavras, um sábio e antigo provérbio. Na foto acima, pode-se ver uma das principais diferenças entre agricultura convencional e orgânica.
Do lado direito, uso de nutrientes químicos, os granulados contendo NPK, que vão para o solo e são recuperados pelas raízes, sem interferência de outros fatores ou elementos. Os fertilizantes sintéticos nutrem a planta.
Do lado esquerdo, uso de nutrientes orgânicos, contidos dentre outros insumos por estercos e compostos. Nesse caso, os insumos, em conjunto com a matéria orgânica do solo e com o trabalho constante de microrganismos, sofrem processo que faculta a liberação de nitrogênio, fósforo, potássio e um conjunto de dezenas de outros nutrientes para absorção pelo sistema radicular da planta. Os fertilizantes orgânicos nutrem o solo, a partir do qual atingem a planta
Resultados: do lado direito, um sistema radicular que se desenvolve de maneira limitada, sem participação de matéria orgânica e microrganismos; do lado esquerdo ocorre fenômeno inverso, na medida em que os componentes fundamentais do solo – matéria orgânica e microrganismos – são levados a processar os insumos orgânicos com eficiência e sem perdas.
Do lado esquerdo encontra-se um desenvolvimento bem mais amplo e robusto do sistema radicular, que se traduzirá em saúde e vigor da planta.
Em outras palavras, enquanto na agricultura convencional a planta é alimentada “na veia”, na agricultura orgânica o solo é o responsevel pela nutrição da planta através de um ciclo que envolve processos físicos, químicos e biológicos. Deste assunto trataremos em nosso próximo post.
Até lá!