A importância da Matéria Orgânica 2

Em post anterior, assinalamos a importância da matéria orgânica no solo, para garantia de produção sustentada conjugada a bons níveis de produtividade e resistência das culturas.

Os solos em regiões conhecidas como de grande riqueza de solo – a exemplo do chamado Green Belt nos Estados Unidos, ou na Ucrânia, ou também na Argentina, ela vem precisamente de grandes quantidades de matéria orgânica.

E o que de fato é a matéria orgânica do solo? Trata-se de combinação de todo material vivo ou morto contendo carbono, localizado na superfície ou incorporado ao solo, em seus diferentes estágios de decomposição.  Em geral, a soma de resíduos de quaisquer vegetais, animais, organismos e microrganismos do solo.  Os microrganismos compõem a chamada biomassa microbiana que é fundamental no processo de decomposição dos resíduos e do processo de transformação dos nutrientes para que sejam assimilados pelo sistema radicular.  Esse processo, conhecido como mineralização, é a garantia de nutrição adequada para cultura.

O gráfico acima mostra a composição da matéria orgânica, com prevalência de  húmus (matéria orgânica estabilizada), matéria orgânica em decomposição, com cerca de 75  a 85% do total. O restante é composto de organismos vivos (<5%) resíduos recentes (<10%).

Para termos uma ideia mais completa do quadro, é preciso verificar a composição do solo. O solo  é composto de água (25%), ar (25%), componentes minerais, como areia, argila e silt (47%) e matéria orgânica (de 1 a 5%). Ou seja, a matéria orgânica é o componente menos relevante sob o ponto de vista quantitativo. E, de longe, o mais importante sob o ponto de vista quantitativo.

Vamos voltar a este assunto em nosso próximo post. Até lá!

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